terça-feira, 5 de abril de 2011

Ode ingrato ao amor e à Lana.

Tão viva quanto Heath , pior do que melhor, não deveria esperar.
Tão perdida quanto a colega vadia, tão perdida.
Tão amada quanto mais podia, tão ingrata.
Ingraditão.

Sabia que não devia, fazia.
Sabia que a discórdia viria, sabia
Que tão pouco esperta seria (se esperasse algo bom de quem não vai voltar.)

Querendo acreditar, chorava.
Querendo mais cantar, gritava.
Querendo mais dormir, morria.
Querendo mais odiar, amava.

Tão esperta quanto podia.
Tão morta e tão viva
Com pulmões pedindo do ar a vinda
E a cabeça pedindo a morte, nicotina.

Dormia para sempre, mas respirava.
Pedia uma salvação do Divino
Ululante em sonhos, em vida.
Vida tão mal vivida, tão inútil, tão... vazia

Não sabia mais rimar, não queria escrever, não queria ler, não queria levantar, não tinha vontade, não tinha força, se sentia culpada por estar com a pior cara de ressaca e embriagada com remédios, com antidepressivos que não a deixavam beber o quanto queria, pedia. Aos esforços de um amor, de fazê-la feliz, incontente, o amor não entendia que hoje, era o pior dia de sua vida. Amor, entenda.
Talvez para aos piores dias, devemos os melhores sonos. Assim como Kurt, dormia mais por tristeza do que sono, nunca tinha dormido tanto nessa semana, três horas e pouco, seguidas, sem acordar, ao lado de Lana. Assim podia tudo terminar, dormindo com Lana.

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