quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Memória de Minhas Putas Tristes

Ler, ler, ler, ler, ler e ler. Tudo o que eu queria fazer da vida, mesmo. Aí então ontem, fuçando aleatóriamente a internet eu acho esse livro: "Memória de Minhas Putas Tristes", estou curiosa, perplexa por este livro tão fino, 125 páginas.
Será que devo realmente criar tanta expectativa? Será que esse livro é bom mesmo? Bem, acho que vou demorar pra ter-lo , mas quem quiser me dar, dia vinte e sete é meu aniversário, ham, ham, que me diz? Brinks rs

" Narra a história de um nonagenário cronista e crítico musical que, em seu aniversário de 90 anos, pretende presentear a si mesmo com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem. Porém, ao vê-la dormindo, não tem coragem de acordá-la e se apaixona por uma garota adormecida. O romance mostra como um idoso teve sua vida tomada pelo medo do amor, e aos 90 anos descobre o verdadeiro prazer da vida. "
Deve ser muito legal, com um "quê" de Lolita, não? A-do-ro.
Beijos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Vícios.

Placebo







Hole







Nirvana









Rammstein









E é isso o que eu ando ouvindo. Beijos.

Corticóide.

Eu preciso de um corticóide, que faça desinflamar você de mim. Eu preciso de vergonha na cara, não posso gostar de você assim. Sou um homem velho e doente, não tenho um amor, não conheço gente. Vago, sou vago e vago por onde tu andarias, se existisse. Eu sou idiota, acredito em quem não deveria e tenho fé no mais inseguro. Não tenho fé. Estou cicatrizando, estou reagindo, meu ar está parando, tenho ido ao hospital. Mas por que eu existo? Eu não existo e quem existe é você em mim. Eu não existo e sim ideias que existem dentro de tudo em mim. Eu desgosto, eu venero suas drogas dentro de mim. Oh Deus, por que comigo? Cada um tem sua sentença. Cada um arca com suas doenças e minha doença é viver gozando na solidão, é viver gostando da solidão e reclamando, porque é isso o que um homem velho e doente deve fazer.

OBS: Esse texto pode estar parecendo bem non-sense, e é. Ando ouvindo muito Nirvana e Hole, Placebo e mais um monte de coisa "positiva e feliz", e tenho ido ao hospital mesmo. Por isso esse foi um breve resumo do meu final de semana. Prometo um texto mais "realista" da próxima vez ok.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Minha Vida

De todas as cartas que eu havia recebido, de todas as coisas que eu havia lido, de todos os poemas que já fiz, nada, mas nada se compara ao que recebi hoje. Eu, um homem comum, um ninguém, sendo amado e desejado tanto, com tanta intensidade por uma figura tão doce, meiga e importante. Essa figura, esse ser, tão chegado em mim, tendo minha amizade por tanto tempo, se mostrando tão amiga e tão leal, e tão disponível! Dizia a carta:
" Estou te escrevendo essa simples carta para mostrar o quanto te amo e o quanto sofri com isso. (...) Foram noites acordadas pensando em você, poemas tristes que surgiram como mágicas em minha mente. (...) Confusa, machucada, estúpida, entre outras coisas, mas acima de tudo, apaixonada. (...) Continuo te amando loucamente e sempre amarei, mas agora de uma maneira diferente. Foram praticamente dois anos te amando e será uma vida inteira desejando você ao meu lado (...)" 
E em resumidas palavras, o que me dizia a carta. Sim, essa carta me faz pensar. Talvez de todas as coisas que eu já fiz, ler essa carta foi a coisa mais apaixonada que eu já fiz, sim, li sua carta com amor. Um amor fraternal, me perdoe, mas você sabe que à outra pertence meu coração, à outra inspiração. O que um homem pode sentir? Sempre tão desleal à mim mesmo, agora percebo que sendo desleal à mim, sou desleal aos outros. Como reagir à esta sentença? Como olhar em teus olhos e saber que no lugar de apenas me abraçar, você queria me beijar e dizer o quanto me ama? Como te olhar?
Mas eu sei como você se sente, já passei por isso. Cometeste o mesmo erro que eu, se entregando na força do momento, você disse as coisas certas na hora errada. Minha vida, não se culpe se daqui quatro dias eu te dizer adeus.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Minha razão.

Ela era só um enfeitinho pra mim. Ela não era bonita, mas ela era espertinha, ela ria das merdas que eu falava, ela abraçava minha causas, mas ela não me conhecia. Havia uma parte de mim que ela nunca chegaria a conhecer, o que não me deixa mal, eu gosto disso, eu gosto de ser um mistério pra alguém em algum lugar.
Se há alguém no mundo que diga: "Eu conheço por completo esse ser humano",esse seria o mais completo imbecil e mentiroso dos seres. Nem eu mesmo me conheço, nem eu mesmo me gosto, nem eu mesmo me entendo, quanto mais (a)os outros.
Mas eu tenho de confessar: estou sentindo um pouco sua falta. Minha razão, não fui inteligente o bastante para lhe dizer meus pesares, minhas culpas. Te deixei triste, te machuquei e zombei de todas as suas negligências. Me desculpa? Não, não me desculpa. Assim está melhor.
O ar não mudou, aqui no meu mundinho, o ar ainda é o mesmo, eu nunca fui completamente seu e nunca vou ser completamente de ninguém, nem de mim. Por isso tudo está igual, minha casa, meu quarto, minhas vagas ideias, minhas lembranças. Ela é o horário que eu devo cumprir, minha razão, meu quase motivo. Minha razão, tu deverias saber existir sem mim, não sou uma coisa eterna. Nada é, nem nosso "amor".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

after all

"(...) Será, que mesmo tão próxima de mim
Suspeitará de que algum dia eu penso assim
Em te ter abraçada em meus braços
Me implorando abraços
E beijos que jamais negarei?"

Meu eu lírico, homem.