domingo, 3 de janeiro de 2010

Minha indiscutível paixão por coisas antigas

Eu tenho uma queda visível e ululante por coisas assim. Pela magia e estranheza das cantoras e atrizes das décadas de 30 a 50.
Então vocês vão conhecer um pouco do que eu conheço sobre isso,lógico que tudo muito bem conhecido e lido. Vocês vão ver como era tudo mais "mágico" do que agora, onde qualquer música vira hit pela internet e afins. Gente aqui só vai a vida pessoal delas, e algumas curiosidades para dar uma "engrossada no caldo"
Para começo de conversa, devo apresentar Édith Piaf.


Édith Piaf sempre foi muito trágica, e teve uma vida nada comum, começando pela infância (SÉRIO MESMO?):
Ela nasceu dia 19 de dezembro de 1915, há uma lenda que diz que a pequena Édith nasceu na calçada da  Rue de Belleville 72, mas na sua certidão de nascimento diz que ela nasceu em um hospital mesmo. Seus pais a abandoram quando ela ainda era jovem, sua mãe era cantora e seu pai era acrobata de rua. Por pouco tempo ela viveu com a avó que, não cuidava dela direito, não a higienizando com frequência. O pai de Édith foi busca-la depois de 18 meses, antes de se alistar para o exército Francês, para lutar na Primeira Guerra Mundial., depois disso Louis-Alphonse (o pai) deixou a pequena Édith para ser cuidada pela mãe, que trabalhava em um bordel. Édith foi cuidada pelas prostituas.
Quando ela tinha 14 anos, fez sua primeira apresentação para o público. Aos 15 foi morar em um quarto de hotel com sua amiga e, aos 16 teve seu primeiro amor, Louis Dupont, com quem teve sua primeira e única filha. Filha que morreu aos 2 anos pro miningite, Marcelle, que assim como Édith, foi abandonada pela mãe, mas Marcelle  foi "cuidada" pelo pai.
O outro namorado de Édith era cafetão, e cobrava comissões do dinheiro que ela ganhava nas ruas cantando em troca de não forçá-la a se prostituir. Uma das amigas de Piaf, Nadia, suicidou-se quando encarou o fato de tornar-se prostituta, e Albert quase forçou Édith a tornar-se uma quando ela terminou o namoro em reação a morte de Nadia.
Em 1935, sua carreira decolou e depois da Segunda Guerra Mundial, Édith comçou a ser conhecida pelo resto do mundo.
Em 1947, já com a carreira estável, vários "hits" da época, muito sucesso e dinheiro, Edith conhece seu grande e verdadeiro amor. Depois de um show nos Estados Unidos da América, conheceu  Marcel Cerdan que era de nacionalidade francesa mas, nascido na Argélia. Era casado na época, e iniciou um tórrido romance com Édith Piaf. Mas um afatalidade aconteceu: no dia 28 de outubro de 1949 , Marcel morreu em acidente de avião em um vôo de Paris para NY, onde a iria reencontrar. Arrasada pelo sofrimento e também pelo sofrimento de poliartrite aguda, Édith Piaf começa a se aplicar fortes doses de morfina. Seu grande sucesso "Hymne à l'amour" e "Mon Dieu", foram cantados por Édith em sua memória.
Em 1952 se casa com um célebre cantor francês Jacques Pills, mas se divorcia em  1956.
Georges Moustaki Ao seu lado sofreu um grave acidente automobilístico no ano de 1958 e piora seu já deteriorado estado de saúde e sua dependência em morfina. Edith grava novo sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
Em 1962, Piaf casa-se com Théo Sarapoum cabeleireiro grego que se tornou posteriormente cantor e ator, 20 anos mais novo do que ela.
Édith Piaf morreu dia 10 de outubro de 1963, devido uma saúde frágil e às várias doses de morfina. Aos 47 anos, sofre uma hemorragia, ela estava em coma. Como a própria disse em um documentário "sem um grito, sem uma palavra..."

Momento curiosidade; Além de tudo isso, dos três aos sete anos, Édith era cega devido à quaratite, e ela voltou a enxergar quando as prostitutas levaram-a para orar no túmulo de Santa Teresinha.
O transporte de seu corpo a Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente em 11 de outubro, depois de um dia do seu real falecimento.
A cantora Cássia Eller abriu o seu acústico com uma música que ficou muito conhecida na voz de Édith: Non, Je Ne Regrette Rien.
A maioria das música cantadas do Édith são pequenas autobiografias.

Amanhã ou semana que vem tem mais ok.

Nenhum comentário:

Postar um comentário